segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Dilma, tem dinheiro pra repressão, mas não tem pra educação!



                 Há dois meses estudantes de todo país, junto com professores e funcionários, tem protagonizada uma das maiores greves das universidade federais já vista. Entre as muitas reivindicações está a destinação de 2 bilhões de reais para a assistência estudantil. Hoje os estudantes mais carentes das universidades acabam abandonando a graduação, pois não tem dinheiro para estudar, necessitam abrir mão de seus sonhos para buscar empregos muitas vezes na informalidade. Essa situação é ainda mais frequente entre os estudantes que ingressam pelo sistema de cotas. Em recente processo de avaliação do Programa de Ações Afirmativas da UFRGS constatou-se que a evasão dos estudantes cotistas se dá em muitas vezes pela ausência de assistência estudantil.
                Tal reivindicação, dos grevistas, tem sido negada, pois o Governo Federal afirma que não há dinheiro. Porém na semana passada esse mesmo governo mostrou novamente de que lado está. Enquanto funcionários federais estão em greve no Brasil todo com muitas dificuldades de dialogar com o Governo, a presidenta Dilma aprovou o projeto do Exército “Proteger” para garantir a integridade dos prédios públicos e a oferta de serviços essenciais em caso de ameaça externa e principalmente de greves. O sistema “Proteger” vai custar aos cofres públicos 9,6 bilhões, cerca de 5 vezes mais do que os estudantes reivindicam para a assistência estudantil.

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