Matheus Gordo em defesa da educação e da greve das universidades
Érico em apoio a greve dos Servidores Federais
Érico em apoio a greve dos Bancários e Correios
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Contra o machismo, o racismo e a homofobia! Assista os vídeos, vote numa candidatura de luta!
A LUTA DA JUVENTUDE NEGRA
A LUTA DA JUVENTUDE LGBT
A LUTA DAS MULHERES E HOMOSSEXUAIS
terça-feira, 2 de outubro de 2012
O esporte como agregador social
Por Matheus Fagundes, estudante do Cursinho Pré-Vestibular FENIX, na luta para entrar na universidade pública!
O sonho da maioria da gurizada da periferia é ser jogador de futebol, compreensível, afinal somos alimentados ideologicamente todos os dias com a vida de glamour, fama e reconhecimento que a maioria dos jogadores tem, e sabendo que a maioria deles também vieram das camadas mais pobres da sociedade. É normal a gurizadinha ter neles uma referencia, inspiração e idolatria, por um bom tempo da vida essa mesma gurizada se joga com tudo atrás desse sonho, acreditando muito que ele pode ser realizado, infelizmente a grande minoria realiza esse sonho, tantos outros, tão talentosos quanto, acabam deixando o sonho de lado, ou pela concorrência que é imensa,ou pela necessidade de não conseguir mais continuar tentando, tentando e não obtendo resposta, afinal os testes realizados pelos clubes dos quais aprovam e reprovam os atletas, procuram e exigem um perfil e não há o interesse de apenas incentivar uma prática esportiva.
Assim como quase tudo no mundo capitalista em que vivemos o esporte também virou algo somente comercial, o que vale para o esporte é a grana que os patrocinadores irão ganhar com os seus artigos vendidos, o quanto o clube ira arrecadar com os ingressos comercializados. Sendo assim ,a prática esportiva como convivência social, troca de conhecimentos ajuda e apoio de um para com outro, quase que deixa de existir, embora saibamos que há de existir um vencedor em todas as modalidades esportivas, o incentivo ao esporte tem de ser o incentivo a uma vida saudável, de relação entre as pessoas, disciplina e troca de experiencias
Nós da Frente Política PSTU-CS acreditamos que o esporte tem de ser um meio saudável de relação entre as pessoas, que o incentivo a todos os esportes tem de ser muito cedo nas escolas, que as cidades possuam lugares onde se propicie isso e possa ser desenvolvido plenamente,onde a logica comercial não exista ,pois ela ao invés de aproximar afasta a população mais carente desse meio
Por um mundo socialista onde o esporte seja um aliado fundamental da libertação da classe trabalhadora e da liberdade plena da sociedade.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Vídeo: Villa promete que Tarso irá pagar o piso! Hoje tem ato nacional em POA!
Na sexta-feira rolou um debate entre os candidatos a prefeitura da capital no Julinho. Lá no colégio, a luta contra o governo Tarso já pegou fogo, tanto entre os estudantes que lutaram contra a Reforma do Ensino Médio, como entre os professores, que fizeram greve no ano passado e até hoje lutam pela aplicação do piso. Nas eleições em 2010, Tarso prometeu que ia pagar o piso durante o debate do CPERS. Agora, Villa faz a mesma coisa. Ainda bem que está tudo gravado, não tem como fugir!
Já aproveito para convidar geral para ir no ato que vai rolar hoje, a partir das 18h na AMRIGS. Vai ter professores e representações sindicais de todo o país. O objetivo é nacionalizar a luta pelo pagamento do piso em todo o país, em repúdio a ação direta de inconstitucionalidade, defendida por diversos governadores.
Imagens do final de semana da campanha!
Panfletagem no Julinho na Sexta-Feira |
Erico conversando com funcionários e professores da Escola |
Debate entre os candidatos no Julinho. Erico denunciou o governo Tarso, "fora da lei". |
Gordo conversando com apoiadores |
Auditório lotado |
Gurizada do Costa e Silva tá fechada com o Erico, em defesa da educação |
Mais de 350 pessoas lotam a festa da Frente Política PSTU-CS |
Salão da Sagrada Família ficou pequeno |
Samba animou os presentes na Festa |
Panfletagem no show do PLANET HEMP |
Domingo de sol na Redenção |
Resplande, nossa candidata a vice |
Militância dialogando com a população |
Apresentando a candidatura para a juventude no Marinha |
A recepção da galera foi muito boa, 8 pessoas se somaram a campanha #leveogordo |
Voto útil é nas candidaturas socialistas e de luta! Assista o vídeo final campanha!
O vídeo abaixo foi produzido pela Leyla, apoiadora da candidatura que deu uma grande mão durante toda essa jornada. Convido vocês a assistirem e expressarem a sua opinião, a hora é agora galera!
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Legalização e descriminalização das drogas: uma política para POA e o Brasil
Na última quinta-feira
(20) foi publicada uma entrevista que eu concedi ao quadro Palanque Eletrônico
da Zero Hora, que é coordenado pelo jornalista Paulo Germano. O tema era a
legalização das drogas, a principal proposta da minha candidatura para combater
o narcotráfico e um dos nossos eixos centrais para atacar a desigualdade
social. A publicação foi fiel à entrevista, mas o pequeno espaço limitou a
discussão política. Resolvi responder novamente as perguntas, para aprofundar o
debate um pouco mais. Mandem críticas, dúvidas e sugestões.
1
– Como funcionaria o controle do estado?
Primeiro, acredito que
é necessário reconhecer que uma política estatal para as drogas deve ter
abrangência sobre o conjunto das substâncias psicoativas existentes: substâncias
ilícitas (ex: maconha, cocaína), lícitas de uso recreacional (ex: bebidas
alcoólicas) e de uso terapêutico (fármacos). O estado deve ter o controle
econômico da produção e circulação das substâncias, o que por si só eliminaria
o poder do narcotráfico. Essa renda deve servir para a construção de um fundo
estatal, que custeie o orçamento da saúde, educação preventiva e garanta uma política
de fiscalização rigorosa.
Já existem iniciativas
individuais, comunitárias e micro empresariais, de produtores de bebidas e fumo
que poderiam ser estimuladas, além da cannabicultura. A estatização é
necessária para garantir o fim social, diferente do que acontece hoje. Não
defendo que grandes multinacionais, a partir de propagandas no rádio e na TV, incentivem
o uso indiscriminado e inconsciente de qualquer substância para obter lucros
exorbitantes. Também não acho correto que exista monopólio em patentes de
remédio, onde o dinheiro e a ganância falam mais alto que a necessidade do povo
pobre, que não tem acesso a saúde. Entendo que o fundo social deve ser
construído para administrar os recursos e as iniciativas.
A situação de milhares
de jovens que são levados ao tráfico ou trabalham no campo, na produção das
substâncias, poderia se transformar qualitativamente, garantindo direitos,
dignidade e uma nova condição social. Enfim, isso significa uma política
consciente para combater a desigualdade social e acabar com um mercado ilegal,
que é, por sua consequência social, altamente danoso. Em nosso país hoje uma
verdadeira guerra civil, responsável por 50% dos presos brasileiros (1/5 dos
homens e 50% das mulheres). No mundo inteiro esse mercado atinge 200 milhões de
pessoas e movimenta cerca de 500 bilhões de dólares. Em Porto Alegre 80% dos
jovens já utilizaram algum tipo de droga. A política proibicionista é
hipócrita, cria um mito sobre o tema que não ajuda em nada na conscientização
que é necessária para lidar com qualquer substância psicoativa. O acesso as
drogas, mesmo com a proibição é fácil, todos sabem que a maior boca de fumo da
cidade é do lado de uma delegacia, a que(m) serve manter as coisas desse jeito?
2
– Não poderia aumentar o número de dependentes?
Legalizar as drogas não
significa um oba-oba. Tem gente que acha que dessa forma você vai comprar crack
em qualquer boteco, de maneira alguma! Legalização significa regulamentação,
algo que não existe em nosso país hoje. Por exemplo, com a regulamentação do
estado, de imediato já seria possível aplicar uma política de redução de danos na
produção das substâncias, o que diminuiria os malefícios das drogas. Com
educação preventiva, o tema deverá ser encarado como debate fundamental nas
escolas. Em países que aplicaram essa política, mesmo que de forma parcial, o
número de dependentes diminuiu.
A legalização tem o
objetivo de destinar os esforços do estado para o tratamento dos problemas
reais, principalmente com relação a saúde. Em Porto Alegre existem apenas 534
leitos disponíveis para tratamento de usuários. Em nosso estado são cerca de
2,592 disponíveis pelo SUS. Os locais de tratamento se restringem ao Posto do
IAPI, onde o serviço é terceirizado e ao Postão da Cruzeiro. Além disso,
existem cerca de 30 leitos femininos no Hospital Espírita. O CAPS AD(Centro de
atendimento psico-social – Álcool e Drogas) é um sistema completamente falho e
restrito. Dilma prometeu que em 2011 construiria 136 centros de tratamento para
usuários de crack, mas apenas 9 saíram do papel. Ou seja, a situação da saúde
pública hoje é um dos principais elementos que fortalece a continuidade do uso “problemático”
das drogas. Não há conscientização nem tratamento, apenas criminalização.
3
– O mais importante: o que um vereador pode fazer, se a legislação é federal?
Em primeiro lugar, não
compreendo a política da mesma forma que os representantes dos partidos
tradicionais. Entendo que o sistema político vigente afasta da política a ampla
maioria da população, que é apenas convocada a votar de dois em dois anos e depois
disso não recebe retorno algum. Não há participação popular na tomada das
decisões, é uma democracia dos ricos que financiam as campanhas dos políticos
que governam em conluio com os poderosos. Falo isso aqui, pois acredito que não
há razão de ser para um mandato de um vereador se ele não atuar com o objetivo
central de fortalecer a organização dos jovens e trabalhadores, colocar seu
gabinete a serviço das lutas e mobilizações. Nesse sentido, a primeira coisa
importante é fazer referência aos movimentos sociais, como a Marcha da Maconha,
que ano após ano fortalece a pauta nas ruas. Meu mandato seria um ponto de
apoio para essa luta.
Também entendo que é
ridículo alegar que a legislação é federal e a gente não pode fazer nada por
aqui. É um problema de cidade, que deve ser debatido pela população. Ou seja,
iniciar essa discussão aqui pode ter um significado muito importante para a
resolução desse problema social. E de qualquer forma, a prefeitura atua junto
com a União o ano inteiro, pressiona para conseguir recursos, compactua ações
em tantos temas supérfluos, como a Copa do Mundo, por que não pressionar o
Governo Federal a repensar essa política?
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